Telegirassois

Boas
Estava eu a folhear o correio da manhã (nunca demora mais de 1 minuto) quando vi uma noticia que me chamou a atenção.
Um tal de "não sei quantos" inventou um telemovel que "quando plantado transforma-se num girassol."
Achei a noticia no minimo curiosa e fui pesquisar na net.
O que descobri foi:
Investigadores da Universidade de Warwick, em Inglaterra, em colaboração com a Pvaxx Research, e com o fabricante norte-americano de telemóveis Motorola, criaram a primeira caixa de telemóvel cem por cento ecológica e biodegradável que se transforma numa flor depois de plantada na terra.
"O aparelho foi fabricado a partir de polímeros biodegradáveis que se transformam em pó quando são enterrados na terra, explica o comunicado. "Graças a uma pequena janela, ela é visível do exterior, mas não irá germinar enquanto o utilizador não decidir reciclar o seu telemóvel , enterrando-o"
É quase igual.
Acho a intenção muito boa sim srª, mas...
Qual é a utilidade disso? Será que isso tem aceitação comercial?
Para que é que eu quero uma capa que quando plantada cresça um girassol?
Se eu compro uma capa é para usa-la. Se me apetecer trocar de capa guardo-a para mais tarde voltar a por.
Não me parece que um telemovél tenha mais esperança de vida que uma capa. Portanto, o meu telele avaria. Já sei o que fazer a capa, vou plantar um girassol. E o que faço ao que sobrou? O telemovel em si. Não sou especialista na matéria, mas parece-me que os polimeros da capa são bastante mais inofensivos para o ambiente que que os metais, chips e as porcarias que as baterias têm. Num sei. Sou leigo na materia.
Desconfio que a capa começava logo a "biodregadar-se" nos bolsos das minhas calças ou em malas de muitas gajas.
Agora vou dizer o que me preocupa realmente.
Dizem que os telemoveis fazem mal porque emitem radiações.
O que me garante que quando plantar o telemovel não cresça um girassol mutante?
Ou uma coisa tipo "giromovel" ou "telegirassol"? Ou pior ainda, um "girassol ninja", um "X-girassol" ou "girassol hulk".
Não sabemos o que o futuro nos reserva...
Hasta