Medo - Governo de esquerda? Serei canhoto?
Escrevo porque tento não pensar sobre o tempo que hoje perdi ao ouvir as sábias palavras do nosso primeiro...
O clima instalado hoje no nosso país é de medo - qual Al-Qaeda -, e porquê medo? Grave, grave é termos medo de nós próprios numa terra tão pequena quanto esta e esse só facto ser representativo da nossa pequenez. O medo interno, o medo de existir como somos e como nos queremos afirmar, o medo de nos expressarmos, o medo de emitirmos uma opinião mais arrojada, o medo de dizermos o que realmente sentimos.
Vivemos sob amarras que nos limitam não só a nós próprios como por inerência o desenvolvimento sustentado de um país. Empreendedorismo, Competitividade, Responsabilidade social, Inovação. Palavras de vanguarda, palavras da moda direis vós... Tretas, balelas e mais balelas digo-vos eu! Enquanto houver medo de represálias ou por mero delito de opinião ou por diferenças de ser e de estar, as limitações são mais do que muitas e continuaremos a viver na mediocridade. Soltemos amarras e deixemos fluir ao vento o que melhor há de todos nós. Enquanto as amarras persistirem e a bufaria por aí pairar, continuaremos no mesmo: "Epá é melhor deixar andar, senão..." "Não adianta nada e ainda me sujeito a....", "É melhor tar no meu canto.." - e assim caminha Portugal.
Nem vale a pena aludir aos diversos casos que vieram a lume nestes últimos meses para observarmos que cada vez mais esse medo existe e a ampliação do mesmo afigura-se como objectivo mor do actual governo para, a seu bel prazer, fazer o que bem (não) pode e entende.
Escusando-me falar dos restantes casos, com especial enfoque nos que respeitam à Sra Directora da DREN, um há que me merece especial atenção - o novo estatuto dos jornalistas. Além de ser considerado por muitos um autêntico atropelo aos valores consagrados pelo 25 de Abril, o novo estatuto representa claramente a emergência de um Estado regulador em matéria vital onde a auto-regulação deveria continuar a prevalecer sob pena de, infelizmente, num futuro breve, a censura figurar de novo entre nós.
Tempo apenas para uma reflexão sobre o nosso primeiro (ou será dos últimos?). Nos mais diversos domínios Portugal não está bem mas o Sr José Sócrates, ou porque os índices de confiança são importantes para o desenvolvimento económico futuro ou por mero aproveitamento político-partidário, insiste em vender-nos a "banha da cobra" e em mentir-nos todos os dias através da sua hábil forma de falar. Apetece dizer: "Ó Zé mas estás a falar de Portugal ou da Alemanha?". E como a crítica não se faz apenas de aspectos negativos, tenho de parabenizar o nosso primeiro pela sua capacidade ao nível da propaganda e do marketing político-partidário. A propósito qual é a sua formação? Engenheiro? OOOOOps... é melhor parar por aqui, ainda sou demitido!
2 artigos interessantes em:
http://www.ces.uc.pt/opiniao/ee/025.php
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1300444
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