Na Noite de Natal
Maria está estendida no meio de palha e esterco, pernas descobertas e abertas, sofrendo as contracções de parto, prestes a parir. José, aquela abécula, não sabe o que fazer.
Maria: Estúpido!... Ajuda-me, seu estúpido!....
José: Calma, Maria! O que queres que faça? Não percebo nada disto, Maria, nunca assisti a um parto antes. E não fui eu quem pôs aí a criança. Disso tenho a certeza!... Não é suposto elas virem de cegonha?...
M: Sua abécula!... Seu paneleiro!... Sei filho da… Ajuuuuuuda-me! Isto é maneira de tratar uma esposa grávida? Trazê-la para um estábulo, nem uma parteira, nem uma cama num hospital público!...
J: Desculpa, querida… Não era melhor tapares-te. Está-se a ver tudo…
M: Aaaaaaaahhhhh!!!...
J: Temos um burro e uma vaca… não sei se servem para alguma coisa…
M: Pamonhas!... Se apanho o anjo que me deixou neste estado arranco-lhe as asas!... Ai que é desta… Ai ai… Aiiiiiii!...
J: Anjo? Ah, afinal sempre há um pássaro metido na coisa… Ups… Está a sair dali uma cabeça… Blaagh!... Que nojo!….
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