Já não há cú que aguente!

Face aos últimos acontecimentos (Domingo, derrota com a Académica por 1-0 em CASA!!!) e tendo em conta que ver um jogo do Sporting tem vindo rapidamente a transformar-se numa "near-death experience", concluí, com grande pesar, que ser do Sporting, hoje em dia, é ser também um pouco masoquista. Ser do Sporting é andar com o credo na boca sempre que a nossa equipa entra em campo e se espalha, invariavelmente, ao comprido. Ser do Sporting é querer ir às trombas do Polga e puxar-lhe aquele rabo de cavalo apaneleirado até ao chão sempre que ele refila com o Peseiro (já foste, filho!Boa viagem!) ou se esquece de que é defesa e que, como tal, compete-lhe «defender» (termo desconhecido pelo dito jogador). Ser do Sporting é querer fazer ao Beto aquilo que ele fez ao Custódio no centro de estágio aqui há dias quando anda a apanhar bonés em vez de ser defesa central. Ou tapar a boca do Dr. Dias da Cunha, o nosso presidente com a mania da perseguição, com o seu famoso cachecol às riscas e mandá-lo passear a ele e ao «sistema». É, enfim, saber que esta época também não há nada para ninguém.
R.I.P.
Aqui jaz Sporting Clube de Portugal: no ano do centenário e do descalabro total.